Justificativa

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O Quilombo representa um movimento de sambistas negros, idealizado pelo cantor e compositor Antônio Candeia Filho, o Candeia, com participação de importantes compositores do cenário nacional do samba como fundadores, entre eles Paulinho da Viola, Nei Lopes, Wilson Moreira e  Darcy do Jongo, além de integrantes como Martinho da Vila, Luiz Carlos da Vila, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Elton Medeiros, entre tantos outros baluartes das escolas de samba do Rio de Janeiro.

A agremiação foi fundada em meio a um contexto de insatisfação latente por parte de compositores de diversas escolas de samba, em especial do GRES Portela, com os rumos dos desfiles carnavalescos e do direcionamento das escolas. Candeia questionava o processo, definido por ele, como “embranquecimento” do samba, com a presença cada vez maior e mais influente de cenógrafos, artistas plásticos e acadêmicos, em geral de pele branca, não oriundos das comunidades em que as agremiações se encontravam.

Para além das influências externas no pensamento de carnaval, Candeia refutava o caráter comercial que o samba e seus desfiles carnavalescos adquiriram, se articulando com o poder público e com participação paulatinamente mais significativa de mecenas nas agremiações. Resultando em um grande processo de transformação estética e de grandiosidade dos desfiles.

O ano de 1975 marca o bicampeonato de Joãozinho Trinta pelo Salgueiro com o enredo “As minas do Rei Salomão”, consolidando uma nova ótica para o trabalho visual e de pesquisa do carnaval, naquele momento, e fortalecendo o processo de ruptura de Candeia e de diversos compositores com a Portela, após a escola alcançar o quinto lugar, com o enredo “Macunaíma, herói da nossa gente”, idealizado e desenvolvido pelo departamento cultural e de carnaval da escola.

Como manifesto, Quilombo foi formada tendo como princípios fundamentais a luta pela preservação das tradições fundamentais, sobretudo vinculadas à cultura negra, para o desenvolvimento da atividade criativa popular; o desenvolvimento de um centro de pesquisas da arte negra, enfatizando a sua colaboração na formação da nacional; o afastamento de intelectuais e influências externas ao desenvolvimento puro da expressão das escolas de samba; atrair os verdadeiros representantes e estudiosos da cultura brasileira, resgatando a colaboração do negro nesse contexto; organizar a agremiação com a participação de sambistas de todas as raças irmanados pela defesa da autenticidade do samba.

Consolidando-se para além de uma agremiação carnavalesca, a escola era considerada “casa do sambista” e o espaço das diversas manifestações folclóricas e culturais ligadas a arte e ancestralidade da negritude, praticadas nos subúrbios e comunidades, entre elas Afoxés, Maracatus, Jongos, Lundus, Capoeira, Samba de Caboclo, de roda e Partido Alto.

No mesmo espaço, debates eram promovidos a partir da leitura de textos, poemas e filmes, possibilitando a construção de discursos e diversos tipos de movimentações político-social pela causa negra. Para além do aspecto folclórico e político, as celebrações religiosas, de matriz africana ou cristã, eram praticadas no terreiro do Quilombo, em homenagem a grandes heróis da liberdade negra no Brasil.

Ao longo de seis anos, o GRANES Quilombo desfilou ininterruptamente, tendo como princípio de enredos exaltar a cada carnaval um aspecto da cultura negra. Entre os anos de 1977 a 1982, o Quilombo desfilou temas como o papel do negro na construção das civilizações; o legado artístico e cultural das diversas nações e civilizações pretas pela história; a poesia e papel de Solano Trindade; os noventa anos da abolição da escravatura no Brasil; a exaltação a Zumbi dos Palmares.

O grande idealizador da agremiação, Candeia, faleceu em 16 de novembro de 1978, sendo uma perda fundamental para a agremiação. A escola passou por alguns anos de atividades interrompidas, até retomar sua atuação. Deixou um enorme legado e influência em outros movimentos negros e do samba, como o Clube do Samba e Kizomba. Hoje, a agremiação encontra mais um símbolo de resistência da cultura negra no carnaval: O Império da Tijuca. Escola que sempre resgatou, exaltou e se identificou com a apresentação de sua ancestralidade e raiz de uma comunidade maioritariamente negra.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row el_id=”contato” css=”.vc_custom_1473443475429{padding-top: 50px !important;background-image: url(https://imperiodatijuca.com.br/wp-content/uploads/2016/09/bg-rodape.jpg?id=8726) !important;background-position: center !important;background-repeat: no-repeat !important;background-size: cover !important;}”][vc_column width=”1/3″][vc_column_text]Quadra

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